Queda nos preços da gasolina e das passagens aéreas e aumento dos planos de saúde e da energia elétrica residencial são os destaques do mês ...
Queda nos preços da gasolina e das passagens aéreas e aumento dos planos de saúde e da energia elétrica residencial são os destaques do mês
No Distrito Federal, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,19% em maio, uma queda de 0,37% em relação ao mês anterior. Entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação mensal dos preços na capital federal ficou na sétima menor posição, abaixo do resultado nacional (0,23%). Em comparação aos meses anteriores, a inflação apresentou uma forte desaceleração.
A variação mensal foi equilibrada pela redução nos preços da gasolina (-2,37%) e das passagens aéreas (-5,10%), influenciando a queda observada no grupo de Transportes (-0,51%), a maior entre os grupos. Os grupos de Artigos de residência (-0,66%) e Alimentação e bebidas (-0,11%) também apresentaram deflação
Entre os subitens que contribuíram para esse comportamento inflacionário, destacam-se o aumento nos preços dos planos de saúde (1,22%), puxando a alta observada no grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,01%), a maior entre os grupos de bens e serviços do índice. Outro destaque foi a energia elétrica residencial (2,04%), contribuindo para a alta no grupo de Habitação (0,68%). Os grupos de Despesas pessoais (0,55%) e Vestuário (1,17%) também influenciaram o índice.
A variação mensal foi equilibrada pela redução nos preços da gasolina (-2,37%) e das passagens aéreas (-5,10%), influenciando a queda observada no grupo de Transportes (-0,51%), a maior entre os grupos. Os grupos de Artigos de residência (-0,66%) e Alimentação e bebidas (-0,11%) também apresentaram deflação.
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou inflação de 0,11% em maio no Distrito Federal, redução de 0,35% em comparação com abril. A variação mensal ficou na terceira menor posição entre as 16 regiões analisadas pelo IBGE e, assim como o IPCA, abaixo do resultado nacional (0,36%).
No INPC, a alta no grupo de Habitação (0,76%) pesou mais do que no de Saúde e cuidados pessoais (0,90%) para o resultado do índice em maio, enquanto a queda nos Transportes (-0,66%) teve contribuição similar a observada no IPCA. Cabe ressaltar que o IPCA incide sobre as famílias com rendimentos entre um e quarenta salários mínimos e o INPC entre um e cinco salários mínimos.
IPCA por faixa de renda
Realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o cálculo indica que a inflação de maio foi sentida de diferentes formas em cada uma das faixas de renda no DF. Os grupos de baixa e média-baixa renda sentiram uma inflação de 0,23%, enquanto os grupos de alta e média-alta renda de 0,11% e 0,16%, respectivamente.
Isso se deve aos diferentes pesos que cada item considerado no cálculo do índice possui na cesta de consumo de cada faixa de renda: a queda dos Transportes foi sentida em maior grau pelas famílias de média a alta renda e em, enquanto a alta da Habitação foi sentida em maior grau pelas famílias com rendas mais baixas.
*Com informações do IPEDF
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