Luiz Marcelo com o prato na mão ao lado da namorada Júlia — Foto: Reprodução Cigana apontada como cúmplice de Júlia Andrade Cathermol Pime...
Cigana apontada como cúmplice de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita do assassinato, afirmou à polícia ter ouvido dela que doce tinha 50 comprimidos moídos de potente analgésico
A possibilidade foi levantada após investigadores da 25ª DP (Engenho Novo) ouvirem o depoimento da cigana Suyany Breschak, presa sob a acusação de ser cúmplice de Júlia. Ela afirmou que a namorada do empresário colocou 50 comprimidos de um potente analgésico no doce. Júlia é considerada foragida pela polícia — contra ela há um mandado de prisão em aberto por homicídio.
As imagens que mostram Luiz Marcelo com o prato foi feita no dia 17 deste mês e são as últimas registradas dele. O corpo do empresário foi encontrado no dia 20, após vizinhos se incomodarem com o forte cheiro que vinha do apartamento do casal e acionarem o socorro. A polícia acredita que Júlia tenha convivido com o cadáver durante todo o tempo.
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado na sala do apartamento. Ele estava sentado no sofá e, ao lado, havia cartelas de morfina. Na cabeça do empresário foi encontrada uma lesão, o que fez com que a morte passasse a ser tratada como suspeita. Equipes da 25ª DP fizeram uma perícia no imóvel.
A principal motivação para o crime, de acordo com as investigações, seria financeira: os investigadores acreditam que a namorada queria ficar com os bens da vítima. O Disque Denúncia (21 2253-1177) divulgou um cartaz em que pede informações sobre o paradeiro de Júlia.
Por O Globo — Rio de Janeiro
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