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Albinismo: Secretaria de Saúde do DF possui hospitais capacitados para atendimento

    No Brasil, são ao menos 21 mil albinos, de acordo com o Ministério da Saúde Ingrid Soares, da Agência Saúde-DF | Edição: Willian Cavalca...

  


No Brasil, são ao menos 21 mil albinos, de acordo com o Ministério da Saúde

Ingrid Soares, da Agência Saúde-DF | Edição: Willian Cavalcanti

O Dia Internacional de Conscientização sobre o Albinismo, celebrado nesta quinta-feira (13), tem por objetivo dar visibilidade e combater o preconceito e a discriminação contra as pessoas albinas. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 e este ano tem como tema a “Década de progresso coletivo”. A condição genética é caracterizada pela ausência ou redução significativa da melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos. Esta condição afeta diretamente a visão, pois a melanina desempenha um papel crucial na formação e funcionamento dos olhos.

Condição genética é caracterizada pela ausência ou redução da melanina, pigmento que dá cor à pele, cabelos e olhos, afetando diretamente a visão | Foto: Reprodução/Freepik

O albinismo não é contagioso e pode apresentar-se de duas maneiras. As formas “não sindrômicas” afetam pele, cabelo e olhos (albinismo oculocutâneo) ou somente os olhos (albinismo ocular). Já a forma “sindrômica” é quando, além do albinismo oculocutâneo, outros órgãos são impactados, como pulmões, intestino e sistema nervoso. Independentemente do tipo, todos os portadores do transtorno apresentam comprometimento da visão.

No Brasil, são ao menos 21 mil albinos, de acordo com o Ministério da Saúde. Referência técnica distrital (RTD) da SES-DF, Frederico Fernandes Loss, ressalta que indivíduos com albinismo frequentemente apresentam problemas visuais como nistagmo, que é um movimento involuntário e rápido dos olhos. Podem apresentam também estrabismo, em que os olhos não se alinham corretamente, e fotofobia, uma sensibilidade excessiva à luz.

“Além disso, muitos têm visão subnormal, devido à falta de pigmentação na retina, o que afeta a acuidade visual. A falta de pigmento na íris pode causar transparência, permitindo que mais luz entre no olho e cause desconforto, além de reduzir a capacidade dos olhos de lidar com o brilho”, apontou o especialista da SES-DF.

O tratamento oftalmológico para pessoas com albinismo inclui o uso de óculos de sol e bonés para proteger os olhos da luz intensa, além de lentes corretivas para melhorar a visão. Em alguns casos, podem ser necessárias cirurgias para corrigir o estrabismo ou outros problemas relacionados. É essencial que indivíduos com albinismo tenham acompanhamento regular com um oftalmologista para monitorar e tratar quaisquer problemas visuais que possam surgir.

“A conscientização sobre os cuidados oftalmológicos necessários para pessoas com albinismo é vital para melhorar sua qualidade de vida e promover a inclusão social”, emendou Loss.

O especialista também reforçou a importância da data. “É importante para aumentar a conscientização coletiva sobre os desafios e necessidades dos portadores dessa condição na integração social seja na escola, no trabalho e no lazer”, acrescentou.

Atendimento na rede pública

A SES-DF oferece atendimento oftalmológico aos portadores de albinismo segmentado por idade, desde o diagnóstico, além de acompanhamento e prevenção de doenças associadas. Os menores de 15 anos são atendidos prioritariamente no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) ou no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Já os adultos são acompanhados também do Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) ou no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), conforme as necessidades de cada paciente.

Da redação do Portal de Notícias com a fonte da Agência Saúde-DF

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